PAULITEIROS - PALOTEO - DANÇA DOS PAUS
Pauliteiras de Miranda
Muito se tem especulado sobre se é correcto ou não haver grupos de pauliteiras.
Muitas são as teorias sobre a dança dos paus.
É hábito os estudiosos opinarem sobre o assunto e para isso servem-se do que muito bem entendem para defenderem as suas posições.
Mas, que melhor fonte que aquela que deita água da nascente?
A dança, os dançadores e dançadeiras são documentos vivos. Não é por acaso que usam determinadas roupas ou instrumentos, não é por acaso que mantêm os vários rituais na dança, não é por acaso que há grupos de rapazes e raparigas, não é por acaso que dançam em determinadas festas e épocas do ano, não é por acaso que mantêm as mesmas tradições e que até a música e a letra de muitos “lhaços” é semelhante, por toda a parte onde a dança se mantém.
Se há grupos de rapazes e de raparigas em várias localidades da Terra de Miranda e em todo o Norte de Espanha, não é só porque um qualquer se lembrou de fazer um grupo de raparigas.
Grupo de Alija del Infantado (León)
Se isso assim fosse, tal grupo manter-se-ia por algum tempo, mas não perduraria no tempo e em tantos locais, como acontece com os grupos de pauliteiras que actualmente existem.
Há até grupos mistos.
Se há estes grupos é porque sempre os houve desde que a dança existe.
Para mim, como pauliteiro, bastar-me-ia este raciocínio, se não teria que pôr em causa tudo o que gira em volta da dança, desde os trajes às músicas e letras, desde as formas de dançar aos rituais próprios da dança e que só quem foi ou é pauliteiro sabe e compreende.
Um pauliteiro
Nota: No próximo texto deste blog e para descanso dos que se preocupam com justificações para mestrados e doutoramentos apresentarei o que a respeito das pauliteiras escreveu um credenciado estudioso.
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